O curso que ora apresentamos ambiciona
preparar a igreja para a prática do evangelismo bíblico que leve em
consideração o contexto cultural/social em que o ouvinte do evangelho esteja
inserido.
Para tanto, estaremos utilizando a passagem
do Evangelho de João, capítulo 4, como texto base para nossas aulas. Sendo
assim, nossa oração é para que ao término deste curso, a igreja esteja
preparada para comunicar o evangelho de maneira pertinente e significativa, vivendo
o Reino de Deus conforme o evangelho de Cristo.
JESUS E O PROBLEMA
SAMARITANO
1ª
Parte
Baseado no Evangelho
de João 4.1-18
Entendendo o Contexto
1 –
O Evangelho é para todos?
Desde que
aprouve a Deus manifestar-se ao homem, sempre
ficou claro que
Ele era
Senhor sobre Todos os Povos.
Segundo o profeta
Isaías (49.6) era “muito
pouco para o servo (Jesus), restaurar (apenas) as tribos
de Jacó e tornar a trazer
os remanescentes de Israel, (assim) Ele também é luz para os gentios, e
salvação até os confins da terra”.
Todas as nações são
alvo da proclamação do Evangelho, cada
uma delas precisa desesperadamente de luz para lhes tirar das trevas do maligno
e de sabor (do sal)
para as vidas
que não
possuem mais prazer
em existir.
2 –
Porque escolher como base João capítulo 4?
Escolhemos o texto de João 4, por causa da premissa - que
todas as culturas anseiam pela Palavra – ensinada através dele por Jesus.
Ora, mesmo
o Senhor desenvolvendo um poderoso ministério
na Judéia, (pois fazia e batizava mais discípulos
que João 4.1), nos diz o relato que ele retornou
mais uma vez
para Galiléia. É nesta viagem
de volta que
começa o trabalhar
de Jesus para, a princípio,
nos ensinar a
dimensão de nossa
“Paróquia”,
e em seguida,
arrancar de nós
todo e qualquer
tipo de “reserva cultural” que
nos impeça de comunicar
o evangelho. Uma vez
que, “a missão de Jesus não se reduziu a cruzar barreiras geográficas. Jesus também
atravessou barreiras sociais, incluindo alguns
segmentos da sociedade
antes negligenciados” (Carriker
2005).
Isto fica bastante claro quando analisamos o
texto escolhido, pois, como é do conhecimento de todos, os judeus odiavam
poderosamente os samaritanos e estes, os judeus. Jesus insistiu em viajar
justamente por entre os assais inimigos de seu povo para que, através desta
viajem, os mesmos compreendessem que Jesus é Rei sobre todos os povos e,
que mesmo para os samaritanos agora tão odiados, havia a possibilidade de
salvação propiciada pelo Evangelho.
3 –
De onde vem o ódio dos judeus pelos
samaritanos?
Diz o texto
do evangelho citado que
era necessário,
para se viajar da Judéia para Galiléia, atravessar a província de Samaria. Ora,
judeus e samaritanos
se odiavam, num cisma que grassava as duas províncias
desde a época
da “caldeação” de um povo misto trazido pelos
assírios com
o que restou das Dez
Tribos do Norte
ao final da investida
Assíria com
Sargão II, que culminou com o desaparecimento
das Tribos do Norte
(721 a.C). Este fato
histórico ficou muito
bem fundamentado
no trecho de II Reis
17.24-41, vejamos:
O rei da Assíria trouxe gente
de Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate
e de Sefarvaim e a fez habitar nas cidades de Samaria, em
lugar dos filhos
de Israel; tomaram posse de Samaria e
habitaram nas suas cidades.
A princípio, quando
passaram a habitar ali,
não temeram o Senhor;
então, mandou o Senhor
para o meio
deles leões, os quais
mataram a alguns do povo.
Pelo que se
disse ao rei da Assíria:
As gentes que
transportaste e fizeste habitar nas cidades de Samaria não
sabem a maneira de servir
o deus da terra;
por isso,
enviou ele leões
para o meio
delas, os quais as matam, porque não
sabem como servir
o deus da terra.
Então, o rei
da Assíria mandou dizer:
Levai para lá
um dos sacerdotes
que de lá
trouxestes; que ele
vá, e lá habite, e lhes
ensine a maneira de servir
o deus da terra.
Foi, pois, um
dos sacerdotes que
haviam levado de Samaria, e habitou em Betel, e lhes ensinava como
deviam temer o Senhor. Porém cada nação fez ainda
os seus próprios
deuses nas cidades
em que
habitava, e os puseram nos santuários dos altos
que os samaritanos
tinham feito. Os de Babilônia fizeram
Sucote-Benote; os de Cuta fizeram Nergal; os de Hamate fizeram Asima; os aveus
fizeram Nibaz e Tartaque; e os sefarvitas queimavam seus
filhos a Adrameleque e a Anameleque, deuses de Sefarvaim. Mas
temiam também ao Senhor;
dentre os do povo
constituíram sacerdotes dos lugares altos,
os quais oficiavam a favor
deles nos santuários
dos altos. De maneira
que temiam o Senhor
e, ao mesmo tempo,
serviam aos seus próprios
deuses, segundo
o costume das nações
dentre as quais
tinham sido transportados (...) . Assim,
estas nações temiam o Senhor
e serviam as suas próprias imagens de escultura;
como fizeram seus
pais, assim
fazem também seus
filhos e os filhos
de seus filhos,
até ao dia
de hoje.
Percebe-se ainda
que esta intriga
agravou-se ainda mais
quando o Reino
do Sul foi levado
para Babilônia por
Nabucodonozor (605 a.C.), pois, com
a saída dos judeus
que habitavam Jerusalém, os samaritanos (agora
misturados a outras raças) obtiveram imensa liberdade,
que perdurou até
o surgimento de Ciro (539 a.C), quando este, ao
conquistar a Babilônia, permitiu que os Judeus e
seus sucessores
retornassem a Jerusalém (535-445 a.C.), com
ênfase na reconstrução
do Templo e dos muros
da cidade, fato
que causou certo
repúdio nas pessoas
de Sambalate, Tobias e Gesem. Pois, estes quiseram impedir
a reconstrução (Ne 4 e 6).
Foi o ressurgimento de Jerusalém como a cidade
do Grande Rei
(Adonai), que fez com
que a comunicação
com os “impuros”
e caldeados samaritanos (na visão agora zelosa do novo judeu que
voltava do exílio) diminuísse ainda mais, fato que
provocou uma multiplicação da imensa rivalidade
já existente.
Na tentativa
de melhor expormos esta disputa cultural, e a proporção
calamitosa que tomou, pouco poderíamos somar ao
comentário de Enéas Tognini (1980):
Maior se
tornou à rivalidade quando
Esdras (Es 9, 10) admoestou os sacerdotes
a deixarem as mulheres estrangeiras. Muitos deles não
aceitaram o conselho de Esdras. Um desses sacerdotes
era genro
de Sambalate e não querendo repudiar a mulher foi
abrigar-se em Samaria e seu sogro
prometeu-lhe construir um
templo em
Gerisim e ele seria lá,
não mero
sacerdote, mas
Sumo-Sacerdote. Aceitou a proposta. O templo foi construído
e ele investido na sua
função. O ódio
cresceu ainda mais
quando João Hircano (130 a.C.) destruiu
o templo de Gerisim. Herodes, o grande, construí-lhes outro
templo (25 a.C.); não
lhes agradou, nem
mesmo chegaram a usar,
por não
ter sido construído
no monte Gerisim. De tal maneira se
acentuaram as rivalidades, que os judeus
consideravam os samaritanos como cães. Os samaritanos eram imundos
para os judeus.
Não tinham o mínimo
acesso ao Templo
de Jerusalém.
Com este
breve panorama
histórico do ódio
que separava judeus
e samaritanos, percebemos a “ousadia” de Jesus em não viajar pela Peréia, como
costumeiramente faziam os viajores judeus para não passar por solo samaritano. Antes,
viajando justamente por
Samaria. Assim, diante
desta decisão, eu
até imagino a disposição dos discípulos, quando ouviram de Jesus que
iriam justamente por
solo “tão
inditoso”. Que
lição maravilhosa
de que não
se trata de quem
queremos evangelizar e sim
de quem precisa
ser evangelizado, de que
não importa a dificuldade
cultural, ou os empecilhos
físicos, temporais
e espirituais, no pensamento
de Jesus e nas palavras do brilhante missionário: “uma alma
vale mais que o mundo inteiro!”.
A Comunicação da Mensagem
1ºMomento: O Choque Cultural
A – Pregar é comunicar o Evangelho, não a nossa cultura!
O sol assumia sua
posição mais
imponente, o calor
por aquelas paragens
era exorbitante. Numa atitude
que denota perfeitamente
sua humanidade,
Jesus, já próximo
de uma das cidades samaritanas chamada
Sicar, assentou-se junto à Fonte de Jacó para descansar.
“Nisto veio
uma mulher samaritana
tirar água.
Disse-lhe Jesus: dá-me de beber”(V7).
Antes
de entrar no mérito
do diálogo no mínimo
exótico que
se iniciava, gostaria de chamar-lhes atenção
para a sentença
seguinte: “pois os discípulos tinham ido a cidade comprar alimentos”(V8).
Ora, já
era fato
digno de nota
um grupo
de judeus estarem em
pleno solo
samaritano, como
se não bastasse, Jesus, indo mais além em sua tentativa de “abrir os olhos” dos discípulos,
os impele a ir até
uma “cidade samaritana”.
Não é difícil
imaginar os comentários
que regavam aquela caminhada
tão difícil:
“Só vamos porque
é ordem do mestre!”.
O fato é que
Jesus estava prestes a trabalhar
o caráter daquela mulher
samaritana, ensinando-a que Ele é senhor sobre todos os povos,
entretanto, simultaneamente, Ele queria a mesma
coisa para os seus discípulos,
pois, era notório que
aquela barreira cultural também
os afligia e infelizmente concorria para não comunicação
do Evangelho. Ora,
isto Jesus nunca
permitiria, pois, não
importando as insólitas questões
culturais que separam os homens, o evangelho
jamais poderá sofrer
com isso,
pois, ele é supracultural, urgente
a todos os povos.
E os discípulos, mas
do que ninguém precisavam entender
esta verdade! (A continuação
veremos na parte 2)
B – O Choque cultural como fruto do etnocentrismo
Continuando, a barreira cultural a que me referi,
e que expressa
muito bem o ódio que se
nomeava entre aquelas duas culturas, fica patente
na declaração da orgulhosa
samaritana: “Como sendo tu judeu,
pedes de beber a mim,
que sou mulher
samaritana?”(V9). Observe que ela faz pouco caso de
Jesus, e numa sentença rápida trata-o friamente
como um
“simples judeu”.
O etnocentrismo
é justamente uma “visão do
mundo” onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os
outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos,
nossas definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto
como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos
de estranheza, medo, hostilidade, etc. Perguntar sobre o que é etnocentrismo é,
pois, indagar sobre um fenômeno onde se misturam tanto elementos intelectuais e
racionais quanto elementos emocionais e afetivos. No etnocentrismo, estes dois
planos do espírito humano – sentimento e pensamento – vão juntos compondo um
fenômeno não apenas fortemente arraigado na história das sociedades como também
facilmente encontrável no dia-a-dia das nossas vidas.
Todavia, mesmo diante desta
atitude preconceituosa e mal educada da samaritana, a resposta
de Jesus, como sempre,
provoca uma reação inesperada:
“Se conheceras o dom
de Deus e quem
é o que te
pede: dá-me de beber, tu
lhe pedirias, e ele
te daria água
viva”(V10).
2º Momento: A Dificuldade na
Comunicação
A – A Autoridade
Necessária a Comunicação é Laboriosa
Estas palavras caíram como que um raio no coração daquela mulher,
algo que
fica óbvio, observando-se sua resposta: “Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És tu, porventura,
maior que
Jacó, o nosso pai,
que nos
deu o poço, do qual
ele mesmo
bebeu, e, bem assim,
seus filhos,
e seu gado?”(V11-12).
A princípio,
como tínhamos mencionado, aquela mulher referiu-se a Jesus apenas
como judeu
(iudo), entretanto,
quando Jesus a olhou e disse que se ela ao menos soubesse do presente que estava prestes
a receber, e quem
era que
falava com ela,
ela não
estaria naquele “pedestal”, mas,
estaria disposta a assumir
a posição de serva
e lhe pediria à água
que lhe
beneficiaria eternamente.
Ao ouvir isso
a mulher já
não responde de maneira
evasiva, mas,
(mesmo surpresa
pelo fato de um homem, e este judeu, estar conversando com
ela), por
causa da autoridade e amor com que Jesus lhe
respondeu, ela retruca, senhor
(kurios) tu
não tens com
que tirar –
a astúcia aqui
é algo impressionante,
ela via em Jesus um homem diferente,
porém, as experiências
passadas não
a permitiam uma confiança mais
fácil, e num tom
sobremodo sarcástico
indaga a Jesus a respeito de sua total “desprovidade de ferramentas”
para lhe dar a água de que falara; lembrando-lhe ainda
do possível risco
em que
incorria ao, de certa forma,
procurar se igualar a
Jacó, o idealizador daquele tanque.
Talvez
passasse pela cabeça
daquela orgulhosa mulher:
“ora, ele
não tem balde,
nem corda,
nem carrega nada
consigo. Como
pode ele me
prometer algo
de que não
dispõe de meio algum
para cumprir?” E num insigth finalizou: “com
certeza ele
procura me
ludibriar, para só assim, conseguir a água de que precisa”.
Mal ela
havia finalizado seu pensamento, Jesus a responde com
a precisão de um
exímio cirurgião
que de maneira
precisa abre caminho
para o seu objetivo: “Quem beber desta água
tornará a ter sede;
aquele, porém,
que beber da água que eu lhe der nunca mais terá
sede; pelo contrário, a água
que eu
lhe der será nele uma fonte
a jorrar para a vida eterna”.
Que
maneira humilde
de responder a mulher,
que este
que agora
falava, era superior
a Jacó!
B – Não Importa qual seja a Cultura, O Evangelho Denunciará o
Pecado
Mas,
ao que perece, além
de cética, aquela mulher
sofria de “sarcasmo crônico”
(salientando ainda que
ela mal
podia engolir a simples
presença de Jesus, lembra-se, ele
é judeu) e sem
perca de tempo
responde: ”Senhor, dá-me dessa água
para que eu não mais tenha sede,
nem precise vir
aqui buscá-la”(V15).
Em todo
o relato que se tem até
aqui, a samaritana
jamais se abriu ao dialogo, mas sempre se
posicionava numa posição em que
observava ao Senhor Jesus do alto,
sobre os auspícios
de sua enorme
altivez e de seu
zelo samaritano. Agora, todavia,
ela pedia a Jesus esta sublime água de
que o mesmo
falara, e numa sentença digna de nota (como sempre)
Jesus, sem delongas,
a tira de seu
infortúnio pedestal,
mostrando-lhe a urgência de uma novidade de vida,
e ao mesmo tempo,
mostrando-lhe que sua
cultura, mesmo
tida em tão
alta estima,
no que diz respeito
a sua vida
eterna, não
lhe beneficiara em
nada, como
rapidamente ela percebeu com esta ordenança:
“Vai, chama
teu marido
e vem cá”(V16).
C – Para que haja
comunicação intercultural eficaz, é preciso que haja conhecimento cultural
prévio
Segundo Champlin (2002), uma conversa que visava um simples copo com água era algo corriqueiro
entre viajante
e nativo (mesmo
este sendo uma mulher.
vide Jó 22.7, Pv 25.21), entretanto, para qualquer outro tipo de negócio
(no caso Jesus era
quem oferecia a água)
um homem
(que detivesse autoridade
sobre a mulher)
deveria se fazer presente.
Jesus conhecia muito bem
esta tradição, bem
como a situação
conjugal daquela mulher, que não era das melhores
(uma pergunta sabia física
e espiritualmente). Ora,
sendo Jesus o próprio Deus,
ele sabia exatamente
a real situação
da samaritana, contudo,
o simples examinar
das circunstâncias que
norteavam a conversa já
bastaria para esclarecer que ela passava
por algum
tipo de infortúnio
(contextualização crítica).
Vejamos, era ora
sexta – como se diz aqui
no Nordeste “O Pingo
do Meio-Dia” –, quando os raios solares
caem quase que
perpendicularmente ao continente, a hora
mais inóspita
de todas para um
serviço como
o que ela
estava desenvolvendo. Mas, por que ela estava ali?
Com certeza,
conforme tradição
cultural da época, sua
vida conjugal inadequada a separava do convívio comum com as demais mulheres, por isso, ela não vinha ao poço junto com as outras como
era comum
naquelas paragens (Champlin 2002), mas, sozinha,
condoendo-se em seu
presente obtuso.
D – É o Evangelho quem Confronta o Ouvinte, não o Evangelista!
Após
esta pergunta contundente,
enfim a verdade
brota dos lábios
da mulher: “Não tenho marido”. Ao que lhe
respondeu Jesus com a autoridade
de sempre: “Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e este
que agora
tens não é teu
marido; isto
disseste com verdade”(V17-18).
A mulher
pediu a Jesus a água da vida, com esta resposta Jesus começara a “cavar
o poço”, ou
seja, trabalhar o seu
caráter, que
por sua
vez, se encontrava simbolizado no solo pedregoso do seu coração! Com a expressão
cavar o poço
(para melhor compreensão), perceba que
Jesus procurava abrir os olhos
da mulher para
sua real
situação (contextualização), não se tratava de supremacia
cultural, de um simples
capricho humano,
mas do seu
futuro eterno.
A comunicação do evangelho
para salvação daquela mulher
sempre foi o objetivo
de Jesus em toda
esta conversa. Algo
que ficou muito
bem comunicado
nas palavras de Champlin (2002):
Jesus tocou na ferida de sua vida, expondo aos seus
olhos a culpa,
e isso foi o primeiro
passo concreto
para cura de sua alma. Mediante um lance de olhos profético em sua vida privada tão vergonhosa, que
após cinco casamentos sucessivos
culminara em sua
atual relação
ilegítima, imediatamente
ele afetou a consciência
dela e desafiou a fé que ela deveria
depositar nele. A convicção
de pecado é a primeira
condição indispensável
para o perdão
e é mesmo o princípio
da conversa.
Jesus, em momento
algum perdeu tempo
com comunicação
de cultura (Lausanne 1978), a despeito das investidas
preconceituosas da mulher, mas, preocupou-se em
comunicar o evangelho
de maneira pertinente
e significativa. Em
parâmetros culturais que fizessem sentido
aquela mulher, que
a fizessem compreender a profundidade
da mensagem, conforme
continuaremos a ver.