Um dos maiores expositores bíblicos do século XX. Assim definiria John Robert Walmsley Stott (27 de Abril de 1921 - 27 de Julho de 2011), este corifeu da fé morreu aos 90 anos, vítima de complicações de saúde se agravaram nas últimas semanas de sua vida.
Com uma mente hábil e uma pena que poucas vezes ao ano não espalhava letras poderosas sobre nossas mentes, John Stott, ao longo de sua vida profícua, escreveu nada menos que cerca de 50 livros, dos quais, Cristianismo Básico foi o mais conhecido; vindo a ser traduzido para mais de 60 países, chegando a vender pelo menos 2 milhões de cópias.
Stott era o pastor emérito da All Souls Church, desde 1945, mesmo ano de sua ordenação, vindo a aposentar-se com todo o vigor intelectual em meados de 2007 - pastoreando a mesma igreja por toda a sua vida.
Símbolo de dileta erudição e estimada humildade, Stott era um daqueles "Homens de Deus" que encantava com sua singeleza e ousadia. Não é a toa que homens como Mauro Meister, ao discorrer sobre o mesmo, asseverou "Lembro-me de ter vertido lágrimas diante da clareza, simplicidade e autoridade com que (Stott) expôs a Escritura". Sobre seu grande amigo, Billy Graham, dicorreu "Eu perdi um de meus amigos pessoais e assessores. Estou ansioso para vê-lo novamente quando eu for para o céu" Da mesma forma, o reverendo Renato Vargens, ao pronunciar-se sobre a morte de Stott, nos descreveu nitidamente o que sentia pelo emérito escritor, "Particularmente eu devo muito a este grande homem de Deus. Seus livros contribuiram significativamente para a minha formação teológica". Um dos seus maiores amigos no Brasil, o Bispo Anglicando Dom Robinson Cavalcante (ose), ao referir-se a Stott no sítio da Igreja Anglicana do Brasil disse: "Como expositor bíblico ele era fantástico".
Particularmente, fui providencialmente influenciado por John Stott, lembro-me de quão importante foi para minha vida a leitura de Ouça o Espírito, ouça o mundo e a Cruz de Cristo. Dias bons, em que me sentava preguiçosamente e "gastava tempo" com estes escritos, virando sua páginas sem muita pressa - isto foi no ano que antecedeu minha ida ao seminário.
O Pr. John, desde então, tornou-se, naturalmente, um referencial para mim! Dessarte, foi com alegria que tomei conhecimento que este homem de Deus morreu em tenra idade, cercado por seus melhores amigos, lendo as Sagradas Escrituras e ouvindo O Messias, de Handel.
Portanto, pela doce contribuição de Stott para manifestação do conhecimento de Cristo sobre a face da terra, e pelo legado alvissareiro com que este servo de Deus será lembrado[...] faço minhas as palavras de Davi, "não sabeis que, hoje, caiu em Israel um príncipe e um grande homem?" II Sm 3.38b.
Para glória de Deus, sinto-me honrado, por ter pertencido a geração de homens como o Pr. John Stott.
Que possamos nos encontrar no céu, amém!
2 comentários:
Fomos agraciados por Deus,por termo vivido na geração que pôde apreciar o exemplo desse grande homem de Deus!!Aio Jamerson,o que posso dizer é que morreu um santo!!
"Que eu seja sepultado em algum lugar silencioso, onde as folhas caem e os pássaros brincam e onde as gotas de orvalho brilham nos raios de sol; e se acaso tenha que ser escrito algo sobre mim, que seja o seguinte: "Aqui jaz o corpo de um "João Ninguém", esperando pelo surgimento de seu Senhor e Salvador, Jesus Cristo" Spurgeon
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